domingo, 17 de junho de 2012

Não me vejo
de forma linear,
considero-me
um emaranhado.

Um desequilibrio
entre esperanças
e abandonos,
mistério e solidão
escancarada.

Nada me é mais certo
que minhas incertezas.

Minha plenitude de vazios
me sufoca ao mesmo tempo
em que me liberta.

Gabriela G.

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