quinta-feira, 31 de maio de 2012

Eu não gosto
que me olhem de cima,
tampouco que
me olhem de baixo.


Amo quem encara
um olho no olho!

Daqueles que sabem
que a vida é um eterno jogo
em que sempre temos
a aprender e a ensinar.

 Lígia Guerra
EMOÇÕES

Minhas fortes emoções
Estão latentes
Estou sendo carregada
Assim como o mar

Nada tenho
Nadinha para me agarrar
Soltinha deixo-me levar

SoninhaBB
Vou dormir
nos olhos teu.
Fazer amor
com sua alma.
Derramar,
versos de prazer
No seu corpo.

Many Pallo
Constatação.

A palidez da minha face
Não é um disfarce insano.
É a cor de um anjo,
Que eu a muito tombei
Nos braços frios da saudade.
Deixando um vago som
Febril nos lábios.
Um vagar de enganos
Nos olhos.
A palidez da minha face.
Não é um disfarce.
É essa paixão que desfila.
Em forma de lágrima.
Na falta que sinto de você.
Abrindo fendas
Na minha pálida face

Many Pallo
 HANNA BRESCIA

Cada verso teu
é o acorde do vento
matutino com que abro os olhos
para me fazerem de leitor
em silêncio teu estampado se aclara
o que me encanta
o que me emana
o que tu me dispensas
tua parte
tua arte
teu dia-a-dia!

Helena Correia

Recanto das Letras
Código do texto: T3697799
Uma relação
nem sempre termina
porque não é feliz.

Às vezes termina
para preservar
a felicidade
da memória.

Carpinejar
Entrega

Quando quiseres entrar,
a minha porta abrir
vem de mansinho
bem quieto, como se nunca
tivesse estado aqui

Quando pensares em falar
silencia-te antes e ponderas
o que disseres, pode me ferir
de morte mesmo sem querer

Quando pensares em tocar-me
ah querido amor!
Toque-me com toques suaves
lânguidos e serenos

Minha alma será tua e eu
completamente nua
ainda que vestida aos olhos teus,
estarei entregue

Meus segredos todos, serão teus
confessarei todos os meus pecados
até os menores deles
a minha carne deixarei à mostra
esta, ficará exposta a toda prova

e nessa entrega plena
te falarei de um amor imenso
desses que só se sente
uma única vez.

Rosane Silveira
Neste sol que desce
Sinto-me nascer de novo
Pela esperança que medita
No mar que me dou

Minha memória
Sob a linha azul
Creio ser mais que palavras
Onde se prendem os lírios

Tudo redime a vida
A extensão do teu corpo
Onde tudo recomeça
E repousa o amor.

Rosi Alves

quarta-feira, 30 de maio de 2012

No abismo intenso do meu ser...
Apago em minha noite teu sabor.
Surpreenda-me no entorpecer...
Na mutação da lua...
Tê-lo ao amanhecer!


Cláudia Vidinhas.
.
Tudo Passa

Tudo passa ,
tudo se esvai
Passa a dor,
a decepção
Passa o sofrimento,
passa o tempo
Tudo passa,
tudo tem fim
Só meu amor
por ti é eterno
Dentro de mim .

Geninha
Publicado em 30/05/2012
Recanto das Letras
Código do texto: T3696820

...Quero amar
somente um
grande amor...
pequeno amor
é pouco e
não me
apetece mais.


Denise Flor
Escrevendo

Escrevendo em ti
transformo as palavras
em cima de Si sem dó
palavras de música
em claves de Sol em Ré
gostava de escrever num fio de água
transparente, humilde e calma
como a música num gesto
obstinado e puro de Mi
tão cheio de amor
sensível, violento, apaixonado.
Ó amor que faremos nós de ti
e tu de nós?

Helena Correia

Recanto das Letras
Código do texto: T3694674
Quero sonhar-te
toda noite
quando vazia
de mim estou.

Gosto dessa sensação
de preenchimento!

Denise Flor
Perdi-me
em tantos
outros beijos...
Na procura
dos teus,
Pena... Que não
mais os achei!

Cláudia Vidinhas
Dançando na Chuva.

Tu…
me olhas
sorris,
chuva miudinha
no teu corpo vai colando
os contornos sensuais...
aproximas-te e me ofereces
teus braços, teu corpo
teu capricho do momento
onde me entrego
lentamente,
na chuva agitada
quente de emoção!

Helena Correia

Recanto das Letras
Código do texto: T3695989
Teu amanhecer

Dos manás distantes
fala-me devagar
da arte do silêncio
e de ti
da dor de ser palavra
ilha longíqua
flor de sal
fala-me devagar
pra te ensinar a amanhecer
e te segredarei em búzios!

Helena Correia

Recanto das Letras
Código do texto: T3695753
ANINHA-SE EM MIM.

Deita seu corpo no meu.
Aninha-se em mim!
Se meus músculo,
Não derem conta
De abraçar-te,
Invoco todos deuses
Da minha alma.

Many Pallo
TEMO.

temo perder as palavras.
Quando o ontem,
Invade meu hoje.
E a serenidade que sinto agora
Se contamine.
Com os silêncios asfixiado,
Que na pele o ontem,
Meu corpo viveu.

Many Pallo


Teus Olhos

Os teus olhos
pedem água...
orvalho de madrugada
caído
em minha boca!

Helena Correia

Código do texto: T3416612
Impacto


Ver a tua imagem
sempre me causa emoção...
Abala minhas estruturas
e impacienta o meu coração.

Denise Flor

terça-feira, 29 de maio de 2012

Encontro

Existe um desesperar,
um quase desistir,
Mas em meio a
esta tempestade má...

Navega um forte querer
Que inspira meus instintos
A repousar no seu amor...

Dolce Bárbara
Assim, poeta!



Há um algo em mim
sequioso de poesia...
Quer seja para agraciar
o brilho do alvorecer
que anuncia o novo dia
ou seja para escrever,
compor outra melodia,
tocar notas, fazer versos,
ou qualquer coisa que exprima
e possa desaguar em rima
meus avessos e reversos.


Josette Garcia
E todos nós,
de A á Z,
ricos e pobres,
precisamos vez por outra
limpar o coração:
dos amores perdidos,
dos sonhos vencidos,
de sentimentos desconfortáveis,
das lágrimas pedradas,
estradas alagadas.

Renascimento diário é preciso.

Erica de Paula
Uma palavra

Os teus passos
ecoam no ar
e não vou…

não vou
perder-me de ti
não vou!

Helena Correia

Recanto das Letras
Código do texto: T3694006


Vasculhei meu eu
Encontrei um esboço
De alma partida
Um coração,
Golfando saudades.
Uma memória registrando,
Emoções passadas.
Uma asa cativa da solidão.
Um vazio exigindo você!

Many Pallo

segunda-feira, 28 de maio de 2012



QUEM É VOCÊ?

Quem é você.
Que ilumina
Meus desejos
Enfeitiça minha alma
Num sem fim!

Quem é você.
Que chega manso,
Feito criança
Comendo as raízes
Do meu peito.

Quem é você
Que enfeita,
Meu jardim
De borboletas e colibris.
Senta no peitoril
Dos meus olhos.
Deixa-me a sorrir.
Quem é você?

Many Pallo
NOTURNO

Num ato tresloucado,
“normais”, dos meus,
deixei o dorso aberto
despreparado à espera
de algo esquecido,
a espera de ser acordado
com um espalhar de pelos
que transformasse em soluços
e espasmos a falta desses reflexos
que escondi em mim...

O suor desceu rosto
a fora ansiedade.
Arderam meus olhos
o meu próprio sal.

Eu menti para
carne desejada
e ela mentiu para mim...
cedeu algo dentro de mim
que eu ouvi o barulho...
eu pari um choro
que minha boca
sentiu o gosto
do meu próprio sal...
sorvi do vinho amigo como veneno...
tirei o gosto com meus fluidos...
amanheceu o dia...
de dia nada me afeta.

A carne desejada
não era mesmo
desejada à ambição
era por sua alma...
Não se captura almas.

Lupi Poeta.
APELO.

Vasculhei meu eu
Encontrei um esboço
De alma partida
Um coração,
Golfando saudades.
Uma memória registrando,
Emoções passadas.
Uma asa cativa da solidão.
Um vazio exigindo você!

Many Pallo