quinta-feira, 31 de maio de 2012
Constatação.
A palidez da minha face
Não é um disfarce insano.
É a cor de um anjo,
Que eu a muito tombei
Nos braços frios da saudade.
Deixando um vago som
Febril nos lábios.
Um vagar de enganos
Nos olhos.
A palidez da minha face.
Não é um disfarce.
É essa paixão que desfila.
Em forma de lágrima.
Na falta que sinto de você.
Abrindo fendas
Na minha pálida face
Many Pallo
A palidez da minha face
Não é um disfarce insano.
É a cor de um anjo,
Que eu a muito tombei
Nos braços frios da saudade.
Deixando um vago som
Febril nos lábios.
Um vagar de enganos
Nos olhos.
A palidez da minha face.
Não é um disfarce.
É essa paixão que desfila.
Em forma de lágrima.
Na falta que sinto de você.
Abrindo fendas
Na minha pálida face
Many Pallo
Entrega
Quando quiseres entrar,
a minha porta abrir
vem de mansinho
bem quieto, como se nunca
tivesse estado aqui
Quando pensares em falar
silencia-te antes e ponderas
o que disseres, pode me ferir
de morte mesmo sem querer
Quando pensares em tocar-me
ah querido amor!
Toque-me com toques suaves
lânguidos e serenos
Minha alma será tua e eu
completamente nua
ainda que vestida aos olhos teus,
estarei entregue
Meus segredos todos, serão teus
confessarei todos os meus pecados
até os menores deles
a minha carne deixarei à mostra
esta, ficará exposta a toda prova
e nessa entrega plena
te falarei de um amor imenso
desses que só se sente
uma única vez.
Rosane Silveira
Quando quiseres entrar,
a minha porta abrir
vem de mansinho
bem quieto, como se nunca
tivesse estado aqui
Quando pensares em falar
silencia-te antes e ponderas
o que disseres, pode me ferir
de morte mesmo sem querer
Quando pensares em tocar-me
ah querido amor!
Toque-me com toques suaves
lânguidos e serenos
Minha alma será tua e eu
completamente nua
ainda que vestida aos olhos teus,
estarei entregue
Meus segredos todos, serão teus
confessarei todos os meus pecados
até os menores deles
a minha carne deixarei à mostra
esta, ficará exposta a toda prova
e nessa entrega plena
te falarei de um amor imenso
desses que só se sente
uma única vez.
Rosane Silveira
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Escrevendo
Escrevendo em ti
transformo as palavras
em cima de Si sem dó
palavras de música
em claves de Sol em Ré
gostava de escrever num fio de água
transparente, humilde e calma
como a música num gesto
obstinado e puro de Mi
tão cheio de amor
sensível, violento, apaixonado.
Ó amor que faremos nós de ti
e tu de nós?
Helena Correia
Recanto das Letras
Código do texto: T3694674
Escrevendo em ti
transformo as palavras
em cima de Si sem dó
palavras de música
em claves de Sol em Ré
gostava de escrever num fio de água
transparente, humilde e calma
como a música num gesto
obstinado e puro de Mi
tão cheio de amor
sensível, violento, apaixonado.
Ó amor que faremos nós de ti
e tu de nós?
Helena Correia
Recanto das Letras
Código do texto: T3694674
Dançando na Chuva.
Tu…
me olhas
sorris,
chuva miudinha
no teu corpo vai colando
os contornos sensuais...
aproximas-te e me ofereces
teus braços, teu corpo
teu capricho do momento
onde me entrego
lentamente,
na chuva agitada
quente de emoção!
Helena Correia
Recanto das Letras
Código do texto: T3695989
Tu…
me olhas
sorris,
chuva miudinha
no teu corpo vai colando
os contornos sensuais...
aproximas-te e me ofereces
teus braços, teu corpo
teu capricho do momento
onde me entrego
lentamente,
na chuva agitada
quente de emoção!
Helena Correia
Recanto das Letras
Código do texto: T3695989
terça-feira, 29 de maio de 2012
segunda-feira, 28 de maio de 2012
NOTURNO
Num ato tresloucado,
“normais”, dos meus,
deixei o dorso aberto
despreparado à espera
de algo esquecido,
a espera de ser acordado
com um espalhar de pelos
que transformasse em soluços
e espasmos a falta desses reflexos
que escondi em mim...
O suor desceu rosto
a fora ansiedade.
Arderam meus olhos
o meu próprio sal.
Eu menti para
carne desejada
e ela mentiu para mim...
cedeu algo dentro de mim
que eu ouvi o barulho...
eu pari um choro
que minha boca
sentiu o gosto
do meu próprio sal...
sorvi do vinho amigo como veneno...
tirei o gosto com meus fluidos...
amanheceu o dia...
de dia nada me afeta.
A carne desejada
não era mesmo
desejada à ambição
era por sua alma...
Não se captura almas.
Lupi Poeta.
Num ato tresloucado,
“normais”, dos meus,
deixei o dorso aberto
despreparado à espera
de algo esquecido,
a espera de ser acordado
com um espalhar de pelos
que transformasse em soluços
e espasmos a falta desses reflexos
que escondi em mim...
O suor desceu rosto
a fora ansiedade.
Arderam meus olhos
o meu próprio sal.
Eu menti para
carne desejada
e ela mentiu para mim...
cedeu algo dentro de mim
que eu ouvi o barulho...
eu pari um choro
que minha boca
sentiu o gosto
do meu próprio sal...
sorvi do vinho amigo como veneno...
tirei o gosto com meus fluidos...
amanheceu o dia...
de dia nada me afeta.
A carne desejada
não era mesmo
desejada à ambição
era por sua alma...
Não se captura almas.
Lupi Poeta.
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