segunda-feira, 14 de maio de 2012

Você me perguntou se meu poema
fala só minhas verdades
eu tentei achar o que explicasse
de onde meu poema  me nasce

O poema não saberia ao certo
talvez de meus desertos
ou de sentimentos onde a poesia
se faz nascer da agonia

Entre meus mais calados dias
de paixão, resignação e fantasia
outros vem da alegria
nunca certezas concretas

As palavras me tomam a forma
não sei se eu as escolho
ou elas me escolhem
aqui não sei quem finge

No fundo tudo se torna
puro segredo de esfinge...

Adriane Lima

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