quarta-feira, 6 de junho de 2012

BILHETE DE ADEUS

Precisando que você me escute...
nosso tempo desdenha relógios...
somos tão fora de prumo
sempre achei que meus desjeitos eram meus encantos...
não sei amar direito...
não sei dançar direito...
você sempre lamentou...


Mas há em mim a sobrevivência...
que não deixa nada abafar...
sou movido por intuições “abalroadas”
não se comportam de forma trivial...
Enfeito toda sua rua
Despejo tantas previsões de amor eterno
que eu minto...
Só posso estar mentindo!
Você repete tanto para eu partir
Ah! Repete tanto
que eu não sei amar direito...
que não sei dançar direito...

Ah! Mais dançar,
eu juro,
juro
que eu ia gostar muito!


Lupi Poeta.

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